Eventos como enchentes, deslizamentos, rompimentos de barragens e outros desastres naturais e tecnológicos têm se tornado mais frequentes e intensos no Brasil. Nesse cenário, a engenharia desempenha um papel estratégico, atuando na identificação de riscos, elaboração de projetos preventivos, monitoramento de áreas vulneráveis e respostas emergenciais bem coordenadas.
O trabalho começa muito antes de o desastre ocorrer. Engenheiros civis, ambientais, geólogos e agrônomos colaboram na elaboração de mapas de risco, projetos de drenagem, obras de contenção, canalização de rios e gestão do uso do solo. A tecnologia também é uma aliada, com o uso de:
A presença do profissional habilitado é indispensável para garantir a segurança técnica dessas soluções.
A abordagem técnica e preventiva da engenharia pode salvar vidas e evitar grandes prejuízos. Entre os principais benefícios, estão:
O investimento em engenharia preventiva é mais econômico e eficaz do que ações corretivas após o desastre.
O Crea-SP reforça a importância da presença de profissionais legalmente habilitados em todas as etapas de obras e projetos de contenção, drenagem, saneamento e urbanismo. A Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) garante a rastreabilidade das ações e assegura que soluções técnicas sejam aplicadas de acordo com normas e critérios de segurança.
Projetos sem a devida supervisão técnica representam riscos à população e ao meio ambiente, e estão sujeitos à fiscalização pelo Conselho.
A Associação dos Engenheiros de Jundiaí reconhece o papel fundamental dos profissionais na gestão de riscos e promove ações que incentivam a capacitação técnica, o debate sobre soluções e a valorização da engenharia.
Cidades mais seguras são resultado direto do trabalho técnico responsável de engenheiros, agrônomos e geocientistas comprometidos com a prevenção.